OBS : Se preferir, este texto pode ser chamado de '' A Fórmula do Amor '' . Entretanto, me soa muito romântico.
Era dia quando a Mãe acordou seu filho.
Levante-se , potro.
Segue um bocejo, os olhos não enxergam nada.
Ou enxergam tudo, de acordo com leis refracionárias da física ótica, o branco seria a mistura de todas as cores.
Esse foi seu segundo pensamento depois de acordar.
O primeiro é óbvio. Só não cabe a mim descrever um filho xingando mentalmente sua mãe.
Lavar o rosto, escovar os dentes, tomar café, voltar a escovar os dentes.
Banho.
Descer o elevador, sem se esquecer do seu peso aparente maior. Peso maior que a normal.
Ao chegar o ônibus aquele desgostoso barulho de gás sendo liberado. Porque, pressão?
Aquele cantado das pneumáticas. Maldita dissipação de energia.
Maldito atrito. Em seu coração de pedra, o coeficiente parecia ser maior. E quanto mais ele sentia arranhar, menos deixava de ser de pedra seu coração.
Assim como o peso era aparente, também era a sua frieza.
Sua objetiva mente subjetivava sua amada.
Daí vinha seu atrito.
Todas as perguntas ele saberia responder.
Menos uma : seria mesmo meu coração de pedra?
Menos outra.
O genérico nome reflete o genérico intuito deste sítio: refletir, dar pitacos, contar histórias sobre temas do dia a dia que, de alguma forma, chegam até mim. Nada impede que eu não siga essa regra, já que isso não é uma regra. Quero transpor a maluquice que é a minha mente para o teclado. Tchau, ou oi?
domingo, 27 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
'' Psicociclose ''
Parecia simpática.
No frio calor daquela sala, aonde todos olhavam para todos, mas ninguém falava com ninguém, ela chamava a atenção.
All Star marrom de cano alto, marcáveis dobras e rasgos em sua calça jeans. Pele de índia, rosto francês.
A camisa social de bolinhas multicoloridas não era o toque final.
As cerejas do bolo eram, no entanto, os óculos escuros que prendiam seus lisos, bagunçados e curtos cabelos.
Quem pudera ouvir sua voz. A voz era uma característica sempre importante.
Quem pudera tocá-la. Só de sentar ao seu lado, sentia exalar a maciez de sua pele marrom.
Quem pudera desabotoar apenas mais um de seus botões. Só restava um para que seus seios ficassem suficientemente expostos, provocando-lhe um orgasmo mental.
Mal sabia ele que aquilo apenas tornaria o seu desejo ainda maior. Prova disso foi primeira e quase última frase da mulher. Que calor. ( Ao mesmo tempo em que falava, desabotoava mais um botão ) . Ele viu, de acordo com o que aprendera na última sessão, seu ID aflorar. A guerra com o super-ego estava mais que declarada.
Entretanto, para o fim de sua breve loucura, a moça levantou e foi embora.
Mal ou bem, isso fez-lhe lembrar que estava apenas na sala de espera de um consultório de psicanálise.
Quando já se conformava, ela reaparece e diz : ( podia jurar que o som era de um harpa, não de uma mulher )
'' Estava precisando tomar um ar fresco ''. De repente, como se alguém tivesse rebobinado sua mente, ele parou. Olhou em volta, pensou e pensou em não pensar, mas tudo já estava perdido.
Parecia simpática.
No frio calor daquela sala, aonde todos olhavam para todos, mas ninguém falava com ninguém.
No frio calor daquela sala, aonde todos olhavam para todos, mas ninguém falava com ninguém, ela chamava a atenção.
All Star marrom de cano alto, marcáveis dobras e rasgos em sua calça jeans. Pele de índia, rosto francês.
A camisa social de bolinhas multicoloridas não era o toque final.
As cerejas do bolo eram, no entanto, os óculos escuros que prendiam seus lisos, bagunçados e curtos cabelos.
Quem pudera ouvir sua voz. A voz era uma característica sempre importante.
Quem pudera tocá-la. Só de sentar ao seu lado, sentia exalar a maciez de sua pele marrom.
Quem pudera desabotoar apenas mais um de seus botões. Só restava um para que seus seios ficassem suficientemente expostos, provocando-lhe um orgasmo mental.
Mal sabia ele que aquilo apenas tornaria o seu desejo ainda maior. Prova disso foi primeira e quase última frase da mulher. Que calor. ( Ao mesmo tempo em que falava, desabotoava mais um botão ) . Ele viu, de acordo com o que aprendera na última sessão, seu ID aflorar. A guerra com o super-ego estava mais que declarada.
Entretanto, para o fim de sua breve loucura, a moça levantou e foi embora.
Mal ou bem, isso fez-lhe lembrar que estava apenas na sala de espera de um consultório de psicanálise.
Quando já se conformava, ela reaparece e diz : ( podia jurar que o som era de um harpa, não de uma mulher )
'' Estava precisando tomar um ar fresco ''. De repente, como se alguém tivesse rebobinado sua mente, ele parou. Olhou em volta, pensou e pensou em não pensar, mas tudo já estava perdido.
Parecia simpática.
No frio calor daquela sala, aonde todos olhavam para todos, mas ninguém falava com ninguém.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Apresentação
Este blog não foi criado com o intuito de te maravilhar.
Muito menos com o intuito de politizar alguém.
Também não foi feito visando a apaixonar ninguém.
Antiteticamente falando, também não visa ocupar meu tempo. Um aluno de terceiro ano do ensino médio deveria, pelo menos em tese, ter seu tempo bem ocupado.
Não sei se bem, mas, sim. Meu tempo é ocupado.
Chega-se ao ponto da desocupação.
Vamos desocupar, mas antes de desocupar: o que quero dizer com isso?
Desocupar não é fazer-te não pensar. Desocupar é fazer-te trocar os mundos. É fazer-te pensar sobre outras coisas. Contudo, só um gênio conseguiria fazer toda semana alguém pensar sobre outros cosmos.
Então, quando eu não for capaz de escrever sobre outras coisas, tentarei escrevê-las por um outro ângulo.
Com todos os suposto intuitos que eu neguei, resta apenas uma saída: Todos eles. Escrevendo quero me maravilhar, me apaixonar me politizar. Quero deixar de ser eu e ser o Eu mais profundo.
Enfim, quero transpor toda a maluquice que é a minha mente para o teclado.
Esse é o meu prólogo.
Tchau.
Ou oi?
Obs: Não se ofenda e principalmente não ME ofenda se ver algum erro de português. Darei o meu melhor.
Muito menos com o intuito de politizar alguém.
Também não foi feito visando a apaixonar ninguém.
Antiteticamente falando, também não visa ocupar meu tempo. Um aluno de terceiro ano do ensino médio deveria, pelo menos em tese, ter seu tempo bem ocupado.
Não sei se bem, mas, sim. Meu tempo é ocupado.
Chega-se ao ponto da desocupação.
Vamos desocupar, mas antes de desocupar: o que quero dizer com isso?
Desocupar não é fazer-te não pensar. Desocupar é fazer-te trocar os mundos. É fazer-te pensar sobre outras coisas. Contudo, só um gênio conseguiria fazer toda semana alguém pensar sobre outros cosmos.
Então, quando eu não for capaz de escrever sobre outras coisas, tentarei escrevê-las por um outro ângulo.
Com todos os suposto intuitos que eu neguei, resta apenas uma saída: Todos eles. Escrevendo quero me maravilhar, me apaixonar me politizar. Quero deixar de ser eu e ser o Eu mais profundo.
Enfim, quero transpor toda a maluquice que é a minha mente para o teclado.
Esse é o meu prólogo.
Tchau.
Ou oi?
Obs: Não se ofenda e principalmente não ME ofenda se ver algum erro de português. Darei o meu melhor.
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